DESCOBRI QUE
ESTE É UM TEXTO VIVO, pois está em constante modificação, graças à
colaboração de meus amigos que aos poucos vão aparecendo e relembrando de
pessoas e situações. Sem mais delongas, vou lhes contar como foi a minha visão
no meu tempo de escola, especificamente no Plínio Ayrosa, que entrei em 1983,
aos seis anos de idade (eu faço aniversário em Maio).
Eu morava
longe daquela escola, mas meus pais queriam que eu estudasse lá. Escola
municipal naquele tempo era considerada modelo. Tentaram até que conseguiram me
matricular na “EMPG Plínio
Ayrosa” (Quantos cabeçalhos eu não tive de escrever assim? Só que
hoje mudou para EMEF), na Rua Tomás Ramos Jordão, perto da Avenida Itaberaba,
Freguesia do Ó – São Paulo.
A perua
escolar da “Tia Venina” me levava e trazia. Quando entrei pela
primeira vez, vi aquele mar de crianças e me assustei, não quis ficar, mas a
professora, “Tia” Vera, bondosa e paciente, me levou pra fila e
depois pra sala. Antes de subir, cantávamos o Hino Nacional – Tempos de 1.ª A.
No ano seguinte, na 2.ª B, achei que não iria conseguir ficar longe da “Tia” Vera,
mas consegui uma substituta à altura, Sueli, tão doce quanto. Já na
3.ª B, a Prof.ª Ayako era rigorosa, mas sempre me tratou muito
bem.
4.ª C, agora com três professoras (Hermínia, Tamara e Marilene) e depois na 5.ª C, meu melhor ano naquela escola, com vários professores. Naquele ano recebi o apelido de “Riquinho”, por causa do meu penteado. Quem me apelidou foi meu grande amigo Fábio Nascimento Silveira “Luneta”, que estava na mesma sala que eu. Todos os dias, antes de ir pra escola, eu passava na casa dele. E lá íamos os três: Eu, ele e a irmã gêmea dele, a Fabiana. Quem nos acompanhava algumas vezes era um vizinho dele, chamado Renato, que estava na oitava série, ou então outra vizinha dele, chamada Alessandra (Ambrósio?), que estudava com a gente.
4.ª C, agora com três professoras (Hermínia, Tamara e Marilene) e depois na 5.ª C, meu melhor ano naquela escola, com vários professores. Naquele ano recebi o apelido de “Riquinho”, por causa do meu penteado. Quem me apelidou foi meu grande amigo Fábio Nascimento Silveira “Luneta”, que estava na mesma sala que eu. Todos os dias, antes de ir pra escola, eu passava na casa dele. E lá íamos os três: Eu, ele e a irmã gêmea dele, a Fabiana. Quem nos acompanhava algumas vezes era um vizinho dele, chamado Renato, que estava na oitava série, ou então outra vizinha dele, chamada Alessandra (Ambrósio?), que estudava com a gente.
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Vista interna. Mudou, mas não muito. |
Digo que foi
meu melhor ano porque a classe era unida. Estávamos sempre juntos, brincando,
estudando... Era ótimo! Eu usava um rabinho ridículo estilo Chitãozinho
e Xororó, mas que as meninas adoravam – vai entender... – e eu fazia
sucesso nas mãos das meninas da oitava série. Pra falar a verdade eu sentia
vergonha... Eu lembro que nas aulas vagas, elas iam pra lá, me pegavam no colo,
me beijavam (tinha uma que me mordia!), ou seja, para um garoto de dez anos:
Motivo de pânico. Pra citar mais alguns nomes daquela sala: Andreia
Oliveira Pontes, Nazaré, Fabiana Eugênio (uma morena
alta que sentava na carteira atrás da minha), Fernando (que
estourou o tímpano numa queda de bicicleta), Rui Faria (o
mais alto da sala), irmão do Ronaldo Faria (que gaguejava quando
ficava nervoso).
Se na 5.ª
série, meu ano foi maravilhoso, não posso dizer o mesmo da 6.ª B, onde sofri
bullying demais. Especialmente de dois primos que estudavam ali comigo. Um
japonês chamado Márcio Hideo e seu companheiro Denis “Damião”, que acompanhados de Flávio, filho do professor de
matemática Zinho, Valmir (que era baixinho,
briguento e primo do Fernando) e Márcio Vieira, faziam o terror. E não estou falando apenas do apelido que me deram (“Toinho”),
mas das sessões bárbaras de pancadaria. Até algumas meninas participavam
daquilo! (Quando querem, crianças sabem ser diabólicas) Mas enfim, tinha coisa
boa também. Toda vez, antes de ir pra escola, eu e meu grande amigo Jefferson
de Almeida Teixeira – nós pegávamos o mesmo ônibus – passávamos na
casa do Leonardo Prates, na Rua Montes Claros. Às vezes o Umberto
Gomes Iorio – que também estava na mesma classe que a gente – também ia pra
lá (lembro-me perfeitamente de um dia em que nós quatro ficamos imitando o
grupo Oingo Boingo tocando a música “Stay”.
Simplesmente hilário...). Outra coisa hilária foi o time de futebol “Os
caveiras” – Sem comentários... – Pra citar alguns nomes de
pessoas que estudaram naquele ano comigo: Herica Hermenegildo,
Cátia Regina (ela era vizinha do
Maurício “Chapolim” e a gente voltava
junto pra casa – eu pegava ônibus na Avenida de trás da casa dela. Ela era
sempre muito divertida), Adriana
Novaes (que juntamente com a Cátia,
era fã no New Kids on the block), Patrícia
Pereira (que era ambidestra. Quando algum professor
pedia para que ela escrevesse na lousa, ela trocava de mãos quando cansava. E
as duas letras eram muito bonitas!), Viviane Lopes (Que foi uma das pessoas que sempre me
tratou muito bem. Também pudera, ela estava sempre de bom humor! Aliás, ela não
mudou nada! Nem o jeito de falar e de rir – aliás, que sorriso maravilhoso... – Tinha um sonho de ser aeromoça e conseguiu brilhantemente atuar nesse ramo por anos), minha amiga Ana Paula
Guerra, que depois estudou comigo em outras séries também. Aliás, ela disse
que adorava quando serviam cachorro quente e macarrão na merenda, que também
gostava de jogar vôlei e que passou superbonder na mesa dos professores
para colar a bolsa da professora de geografia. Ela também lembrou que de
vez em quando a gente hasteava bandeira no pátio externo da escola.
Depois veio
a 7.ª A, que manteve boa parte dos alunos do ano anterior, mas desta vez com
menos bullying (mas ainda tinha). Por último, a 8.ª C, meu segundo melhor ano
naquela escola. A classe unida novamente nos mesmos moldes da 5ª C. Era ano de
despedida, já que a escola era somente de primeiro grau.
Agora, tem
gente que estudou comigo que eu não consigo me lembrar exatamente de que série,
mas que estão vívidas em minha memória. (em ordem alfabética):
Abdael (que dizia que quando crescesse seria arqueólogo. Vivia fazendo desenho
de dinossauros. O Ricardo “Nhonho” falou
que ele também fazia estrelinhas ninja com latas de refrigerante);
Adalberto (que alguns
chamavam de “João grandão”, por ser
um dos maiores da escola);
Alessandra Caproni;
Ana Maria (Pelas fotos atuais, ela
continua igualzinha! Estudamos juntos no começo, mais ou menos entre 2ª e 4ª
séries. Ela andava junto com a Ana
Regina);
Ana Regina Pêra (que tinha
um irmão mais velho em outra série chamado Adriano, apelido “Pêra”);
Andreia (que era
prima do Rodrigo “Pingo”)
Andressa Novaes;
Antonio Carlos Silva “Tonhão”;
Audrey (que andava junto com a Fabíola e com
a Rosana Coelho);
B.A. (primo do Jefferson);
Bráulio (que embora fosse pequenininho, tinha um nome comprido pra
caracas);
Carla Godoy (que era alvo
de desejo de muitos garotos daquela escola e muito gente boa. Ela também era
bem brava. Se algum menino passasse dos limites...);
Cláudio “Claudinho”;
Cristiane (que tinha unhas enormes e cabelo bem enrolado, comprido e cheio.
A gente vivia abraçado. Tinha gente até que achava que a gente namorava);
Cristiane (Kirschnner?) “Pistache” (Muito gente boa. Quem lhe deu esse apelido foi o Fábio Nascimento “Luneta”, porque segundo ele o sobrenome
dela era parecido com pistache);
Cristiane Nascimento;
Cristiane Nascimento;
Cristiano
Cortez “Kito” (que numa vez, durante uma
excursão, veio correndo pra pular na piscina, mas escorregou e desceu sentado
até entrar na piscina);
Dárcio (ele falava muito rápido);
Deise (ruiva, de óculos e com sardas. Ela era muito inteligente e também
falava muito rápido);
Edson “Bocão”;
Eduardo “Pio” (que era um
dos mais populares da escola);
Fabiana
Rizzo (que tinha uma risada engraçada. Ela também
tinha uma irmã mais velha que estudava uma série acima, a Gal, que volta
e meia estava com a gente. As duas eram um barato...);
Fabiano
Moura “Chokito”
(vascudunhanavalhadoparquedapsôra! – Entendedores, entenderão);
Fábio Camilo (que se tornou jogador de futebol profissional com o apelido
de “Nenê”);
Fábio Souza (que se casou com a Lílian
Castro. Eles namoraram desde aquela época...);
Fabiola
Huziyama (andava junto com a Audrey
e a Rosana Coelho);
Fernanda Francisco (quue adorava dançar “Charme” nos bailes. Ela
sempre contava pra gente nas segundas-feiras sobre os rolês do fim de semana.
Andava junto com a Cristiane – das unhas compridas – e com a Luciana.
Adorava sentar no fundão);
Floriano (que morava na ria de trás da escola. O pai dele tinha uma perua
escolar);
Gianni (Que também tinha sardas. Gente boníssima desde aquela época);
Henrique (primo do Adalberto);
Henry (Andava com
o Dárcio. Me disseram que ele virou pastor);
Hugo;Isabel
Corral, (que disse que tinha até dor de barriga quando o
Prof.º Zinho a chamava para a lousa e relembrou de mais
gente);
José Carlos (acho que ele tinha um cabelo loiro e escorrido);
Lílian
Castro (que namorava o Fábio Souza. Se não me engano, morava perto da “Playboy”);
Lincoln
Masamitsu Uehara (os pais dele tinham o mercado com esse
sobrenome);
Luciana (Que só ia de saia comprida pra escola. Muitos
a chamavam de “Crente”. Era brava que
só! Uma vez bateu em um menino, mas não sei quem. O Edson “Bocão” disse que ela falava muito
palavrão...);
Marcelo Siqueira
Barbosa (que se dizia punk e adorava desenhar o “Bob Cuspe” nas carteiras);
Márcia;
Márcio
Roberto (tinha um irmão das séries anteriores, o Carlos);
Marcus
Vinicius;
Marta;
Maurício
Visconte Marteli (“Chapolim”, que depois virou “Teleta”);
Michele Beraldo;
Patrícia Andrade (irmã da Shirley);
Renata Ruiz;
Renata Motta;
Ricardo Wilmers “Nhonho” (eu me lembro que uma vez fomos escorregar no
barranco que tinha ao lado do escadão, perto do “Britão”, usando tampas de
carteira escolar, aconteceu alguma coisa que ele saiu de cima da tampa e desceu
se ralando todo);
Robson (que era
extremamente tímido e quieto);
Rogério Tamaso “Dumbão” (primo do Eduardo “Pio”);
Rosana
Coelho (que adorava usar camisa xadrez. Andava junto
com a Fabíola e com a Audrey);
Rosana Dias (que assim como a Carla
Godoy, também era alvo de desejo de muitos garotos daquela escola. Ela
usava uma franjinha igual a da cantora Rosana. Sempre muito simpática e
atenciosa com todos. Ela me disse que na 3.ª e na 4.ª séries, a turminha dela
era: Fernanda Oliveira e Cristiane (Kirschnner?) e na 5.ª série, Andréia
Fernandes, Lílian Castro, Viviane Jordão e Flávia, filha da professora (Salime?). E que depois ela trabalhou
na Editora Abril junto com a Fernanda
Oliveira, o Fábio Nascimento e a
Rosana Coelho);
Shirley Andrade (irmã da Patrícia);Rosana Dias (que assim como
a Carla, também era alvo de desejo de muitos garotos daquela escola. Ela usava
uma franjinha igual a da cantora Rosana. Sempre muito simpática e atenciosa com
todos);
Shirley Andrade (irmã da Patrícia);
Tadeu (que batia em muitos meninos... A Fabíola disse que ele era bonzinho, mas o Ricardo “Nhonho” discorda...);
Tadeu (que batia em muitos meninos... A Fabíola disse que ele era bonzinho, mas o Ricardo “Nhonho” discorda...);
Tamara (eu me
lembro de que uma situação em que ela me pediu pra ficar com ela e eu, morrendo
de vergonha, fugi. Tenho certeza que ela só fez isso pra se divertir às minhas
custas, sabendo como eu era vergonhoso);
Vagner
Almeida (que morava naquele bequinho atrás da escola);
Vagner
Rodrigues, (tinha uma época que eu também passava na casa
dele antes de ir pra escola. A gente ouvia um LP que ele tinha do Bomb
the Bass, naquela época, a música “Into the dragon” estava
fazendo muito sucesso. 1988, para ser mais preciso);
Vânia (que infelizmente já não está mais entre nós, faleceu há alguns anos vítima de problemas no coração. Na 4.ª série, ela e a
Viviane Aguiar viviam grudadas);
Viviane Aguiar (loira do
cabelo bem liso);
Viviane Araújo;
Viviani Silva (que andava
junto com a Renata Ruiz, Viviane Jordão e Ana Regina Pêra);
Viviane Carvalho;
Wilson Mandatti Junior;
Wilson Mandatti Junior;
Cabe aqui o
adendo mais que importante da minha amiga Vanessa “Chiquinha”,
que estudou comigo em todos os anos! Ela se lembrou de bastante coisa. Vamos
lá: Uma gincana maravilhosa entre as salas que a 7.ª A ganhou (uma das tarefas
era fazer uma bandeira do Brasil oficial, com mensurações exatas), alguns dos
colegas supracitados e da
professora Maria Cristina (de Ciências, bonitona. Aliás, eu me
lembrei de que a molecada a chamava – de modo
pejorativo – de “Bozolina”!).
De quem
ainda não foi citado, a Gianni Riquelme
também se lembrou da professora Elza de Educação Física e do colega Marco
Antônio (que era filho do Prof.º Mário
de Geografia ). Ela também se lembrou de que o apelido da D. Ermelinda era “ponto e vírgula”. Quem não ficou com medo daquela
inspetora ao menos uma vez?
Por falar
nessa professora, o Ricardo Wilmers “Nhonho”,
lembrou que uma vez acabou a luz da escola e o Adalberto passou a mão nela. No fim das contas, ela levou ele pela
orelha e um novato, que tinha entrado naquele ano, apelido “Corintiano” (não
sei o nome dele). A contribuição dele ainda é gigante com as fotos que estão ao
final do texto. Ele também disse que a Ana
Paula Guerra é brava. Será?![]() |
A entrada da secretaria não mudou quase nada. |
E, claro,
que eu não poderia deixar de citar alguns professores: Maria José (que
de modo pejorativo era chamada de “Zefa Maceió”. Aliás, ela
sofria bullying também... Me recordo uma vez que jogaram merenda no carro dela
só porque achavam que ela falava errado e dava aulas de português), Ruy (altão,
de Educação Artística), Washington, de geografia (a biblioteca da
escola recebeu seu nome, após seu falecimento), Suzette (baixinha,
de português, que numa excursão levou a irmã mais nova),a professora de
geografia Berenice e o Eduardo
Blanco, de inglês. Lembro-me da feição de muitos, mas não do nome neste
momento. Talvez eu adicione posteriormente.
Algumas
curiosidades:
→ O Marcelo de Jesus Araújo, “Marcelinho”, fazia
aniversário no mesmo dia que eu, nós nos chamávamos de “irmão gêmeos” por conta
disso;
→ Todos os dias, o Marcelinho levava pão com carne e a gente dividia
antes mesmo de descer para o “recreio”;
→ Por falar em irmãos, o Fábio Nascimento parecia com
o Ivan Melo, alguns achavam que eram irmãos;
→ E já que o citei, uma vez eu e o Fábio
fizemos um desenho numa carteira. Ele fez a caricatura de todos da sala e de
alguns professores. Eu fiz o acabamento e sombreamento. Ficou espetacular! Aí
veio o Prof.º Ruy e nos pegou no
flagra, já terminando. Esperamos o esporro, mas ao invés disso, ele nos elogiou
e chamou outra professora de Educação Artística (uma bem baixinha, que não me
lembro do nome) e mostrou a ela, que também elogiou. Não sei que fim levou o
desenho;
→ Muitas vezes, quando matávamos aula, íamos jogar bola na quadra do
Alvorada;
→ Os gêmeos Ronaldo e Rogério não se
pareciam em nada;
→ A gente brincava muito de “paradinha”, então tínhamos que ficar de figa
o dia todo. (Quem brincou, saberá);
→ Havia uma rixa entre o Plínio e as escolas ao redor, exceto o Santa
Lúcia Filipinni (não sei por quê... Talvez por ficarmos ao lado do
convento deles...). Posso citar aqui o Joaninha, o Britão e
o Jácomo, que volta e meia tinha algum entrevero, especialmente em
disputas interescolares.
Se seu nome
foi citado e você quer que eu retire, me avise por e-mail (clicando aqui), ou se
quer que corrija ou adicione algo, diga nos comentários. E se lembrar de alguma
história daquele tempo também, basta dizer, ok? Ou então, melhor ainda: Deixe
aqui nos comentários e compartilhe você mesmo com a gente!
Agradeço aos elogios (especialmente pela memória) e a ajuda de alguns de
vocês para enriquecer ainda mais esta lembrança. Um beijo, um abraço e um
aperto de mão pra todos! •![]() |
Eu não estava nessa foto, mas a maioria foi citada. Se você está aqui, deixe nos comentários! |
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