sábado, 25 de junho de 2016

HOMEM NA COZINHA...

Como muitos sabem, adoro cozinhar. E quando estou inspirado, sai de baixo – no bom sentido, claro – porque as comidas ficam realmente boas (ao menos é o que dizem os testemunhos). Mas nem sempre foi assim. Comecemos pelo começo.
Minha vida na cozinha começou tarde. Como todo homem, em minha adolescência, quando olhava que uma receita pedia um ovo inteiro, já imaginava que deveria ir clara, gema e... Casca! Imagine o resto...
Quando saí da barra da saia da minha mãe já com dezenove anos, passei apertado. Se não comesse na casa de alguém ou em restaurante, o cardápio da casa variava entre lanche e lanche. Às vezes também tinha lanche.
Como vocês puderam notar, a falta de criatividade começava a reinar. Foi aí que parti para macarrão instantâneo. Mas aquilo ainda demandava um mínimo de experiência com cozinha, por isso eu optava por aqueles de copinho, que só precisava adicionar água morna. E o que eu fazia? Ia até o chuveiro, abria pouco pra água sair bem quente... Et voilà! Em segundos minha super refeição estava pronta!
Mas depois de tanto cansar de cachorro-quente, pão com ovo e macarrão de copo com água de chuveiro, resolvi cozinhar. E após queimar muita panela, fazer muito arroz grudento e arruinar receitas fáceis, consegui finalmente adentrar no mundo culinário.
Depois eu conto mais sobre essa minha fase obscura (e cômica). Por ora, é isso. E você? Sabe cozinhar? Não? Sabe? Enfim, vou deixar uma receita fácil aqui. Foi uma das primeiras que aprendi e costuma agradar a todos: Polenta frita com molho de Gorgonzola. É só clicar aqui.
Forte abraço, beijo e até a próxima! •

quinta-feira, 16 de junho de 2016

O DILEMA DOS QUARENTA

Como muitos aí já leram esse ano fiz quarenta
E fiz até uma postagem pra mostrar minha tormenta
Que a todo homem assombra: Sair da casa dos trinta

Principal é a situação de você ser cutucado
Pelado e na posição. Ter seu furo violado
Chega até me dar vertigem, não se trata de miragem

Da saúde é ter cuidado pra não ter nenhum problema
Doutor de dedo treinado: Eis aí então o dilema
Faço o exame ou faço não? Reflito sobre a questão

Eu que nunca dei as costas pra homem nenhum na vida
Já disseram: "Vai que gostas?" – Que pergunta descabida!
Fiz minha cara de brabo, pois não brinco com meu rabo

E se for, eu vou armado. Entro de cara fechada
Já querendo ir embora não quero nenhuma demora
E se acaso perguntar, uso a arma se eu gostar

Não se trata de machismo nem tampouco preconceito
Muito menos chauvinismo. Mas eu que não levo jeito

Das pregas bem como o resto: Não vendo, não dou, não empresto!  •

Vem neném!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

AGORA, UM POUQUINHO SOBRE MINHA ADOLESCÊNCIA

Esses dias, enquanto estava assistindo televisão, me lembrei de quando era adolescente. Especificamente em uma parte – não tão legal assim – onde sofri na mão de dois valentões que moravam na rua de minha casa. Eram dois irmãos. Pensando bem, acho que até dou um pouco de razão a eles. Enfim, vamos começar do começo.
Eu devia ter uns onze ou doze anos. Um pouco acima da casa em que eu morava haviam dois irmãos fissurados em lutas. É engraçado lembrar que eles se achavam fortões e por conta disso usavam camisetas sem manga para mostrar os finos braços, mas estufavam o peito tal qual um galo garnisé. Mas não eram estes os irmãos que me aterrorizavam, no entanto, eles foram os causadores. Chegaremos lá.
Incentivado pelos irmãos karatê-kid, eu também comecei a agir como eles. Frequentemente andávamos os três com as camisetas enroladas nas mãos apenas para mostrar o raquítico peitoral estufado achando que estávamos “abalando”. Pouco a pouco, começamos a aumentar nossa gangue de “lutadores sem adversários” – sim, porque a única coisa que fazíamos era imitar os golpes que víamos nos filmes e comentar sobre eles – e conquistamos mais dois adeptos.
Só que aquilo ainda não era minha praia. Eu estava apenas sendo levado. E o motivo era um só: A prima deles. Sim, meus caros, eis o motivo de eu me deixar levar por tamanha ridicularia. O pior de tudo é que eu ainda me lembro da menina e ela nem era tudo isso. Uma morena bem magrinha, sem graça e metida. A única coisa que ela tinha de bonito era o enorme cabelo preto liso e comprido. De resto, nem simpatia. Mas o fato é que eu estava com aquela paixão reprimida.
E como todo bom adolescente, não poderia deixar de fazer uma burrada, não é? Pois foi aí que o bonitão aqui resolveu fazer uma “listinha” das garotas que já havia pegado – o detalhe é que eu nunca havia pegado ninguém – e dentre as listadas estava justamente aquela que eu julgava ser a garota dos sonhos. Mas a burrada não foi em fazer a listinha e sim em mostrá-la aos outros garotos com ar de vanglória. E fui mostrar justamente para os primos dela. Agora é que o caldo entorna, porque os dois – não sei se por ciúme ou não – contaram para os irmãos mais velhos dela, que também eram aficionados em lutas. Só que por serem mais velhos, já gostavam de partir para o tapa.
Quando esses dois caras souberam de tudo, vieram pra cima de mim e com dedo em riste me ameaçaram. É mais do que óbvio que eu neguei tudo, mas mesmo assim, eles pegaram tanto no meu pé a partir daquele momento, que, além de eu deixar de andar com os outros moleques e ficar só trancado dentro de casa, toda vez que eu voltava da escola – geralmente por volta das oito da noite – eu dava uma volta enorme só pra não passar na frente da casa deles.
Se eu fiquei de fato com a menina? Bom, isso é assunto pra outra história... 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

PUDIM SEMPRE ALEGRA A VIDA!

Que tal um pedaço de pudim pra alegrar a vida?
Quem já me visitou alguma vez sabe que uma de minhas especialidades é o “Pudim de leite condensado com Calda de caramelo” (Não, não é o pudim de leite “condenado”, como já me zoaram uma vez. O negócio é bom mesmo. Galantido!). O que quase ninguém sabe, porém, é o motivo de eu gostar tanto desta tão maravilhosa sobremesa.
É claro que tem gente que não gosta. Eu mesmo já conheci algumas, mas a maioria esmagadora não dispensa um bom pudim como sobremesa. Já vi muita gente quebrar a dieta e repetir...
Pudim que se preze, tem que ser lisinho, sem furos e acima de tudo, não pode deixar a calda com aquele gostinho amargo na boca. O engraçado é que quando me apaixonei por esse doce, ainda na minha infância, minha mãe costumava fazê-lo exatamente com os tão criticados furinhos!
Aliás, minha família sempre foi chegada em pudim. Meu pai sempre adorou. Minha avó, toda vez que tem almoço especial, raramente não tem um pra sobremesa e meu tio, irmão de meu pai, até aprendeu a fazer pudim. Aliás, pensando bem, acho que ele só sabe fazer essa sobremesa...
Enfim, depois de muito tempo, resolvi aprender eu mesmo a fazer pudim pra não depender de ninguém quando aquela vontade batesse. E tome pesquisa! Era site, livro, dica, fórum, programa da Ana Maria, do Olivier, do Claude, seminário e até retiro espiritual do Monge (o executivo já tinha ido embora), até que finalmente consegui! Hoje, dificilmente erro a mão e consigo deixar o pudim com consistência de Flan e com gosto de quero mais.
Duvida? Então me chama que faço um pra você com maior prazer! Agora, se você quer minha tão aclamada receita, basta clicar aqui.
Agora, fala a verdade... Pudim alegra ou não a vida?
Forte abraço, beijo e até a próxima!  •