sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM AS PESSOAS?

JÁ FAZ UM TEMPO QUE VENHO tentando mudar alguns hábitos, especialmente o de não reclamar. Depois que ouvi que eu reclamava de tudo, decidi que era hora de me policiar, aproveitei o gancho e procurei observar minhas atitudes. Só que com isso, comecei a observar as ações de todos ao meu redor, e pude prestar atenção que o povo de maneira geral é “reclamão”, rude, não é receptivo a ideias, pessoas novas e muito menos à proatividade alheia. Pode parecer grosseiro de minha parte, mas é bem isso que tenho observado.
Quer ver só? Esses dias eu estava no mercado que vou de costume. Toda vez que chego lá, converso com todos. Seguranças, funcionários, açougueiros, balconistas... E até mesmo alguns clientes, já que muitas vezes nos “esbarramos” por lá. Os donos sempre estão no caixa e sempre simpáticos, conversadores e atenciosos. Assim que cheguei, um deles estava lá e como de costume, cumprimentei-o, e mesmo tendo passado alguns dias após o réveillon, desejei-lhe um feliz ano novo. Para manter a educação, estendi a mão e fiz o mesmo com uma senhora que eu não conhecia, e que estava no caixa passando suas compras. Além de apenas responder com um breve aceno e um olhar frio, ela me deixou com a mão estendida. Somente após o dono do mercado franzir a testa é que ela pegou em minha mão, mas não disse nada. Sem graça, segui meu rumo, mas logo recebi o carinho de um dos funcionários, que presenciou a cena – o rapaz se indignou, mas eu ri. Talvez de vergonha...
Mas não é apenas da atitude daquela senhora que estou me referindo. Eu poderia citar outros exemplos, como de amigos e pessoas próximas que eu fiz de um tudo para que se aproximassem tanto de mim quanto de outros amigos, mas que no final, recebi a frieza da individualidade e até me fizeram alvo de falácias. Logo a mim, cidadão paulistano que tem a fama de não conversar com vizinho de porta...
E olha que nem falei de modo geral. Bastam cinco minutos com a televisão ligada no canal certo – ou seria errado? – que meu dia vai para o espaço. Roubos, assaltos, morte e uma série de coisas ruins que são decorrentes de egoísmo, inveja e orgulho. Não que eu queira viver ou pregar algo utópico, mas prefiro ficar longe de notícia ruim... Você se lembra daquela famosa frase de desenho animado: “Adeus, mundo cruel...”? Ao que me parece, o mundo está cada vez mais cruel mesmo...
No fim das contas, cá estou reclamando, né? Sim, mas desta vez, de modo proposital. Não por uma questão de desabafo, até porque, sou resolvido nessa parte – sou daqueles que se você quer ser meu amigo, ótimo, se não quer, siga sua vida que eu sigo a minha e tá tudo certo... – o intuito é que as pessoas, como você, meu caro leitor, atentem nas outras pessoas. Deem ideias, aceitem ideias, façam sem esperar, sejam amistosos, divirtam-se, sejam pacientes, amem-se a si mesmos e aos outros, mas acima de tudo, saibam que o direito de um está quando termina o direito do outro. O conselho é para todos nós.

Obrigado, de nada.  

4 comentários:

  1. Concordo plenamente com vc.. Bjs Fabíola

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  2. Perfeito,infeliz daquele que não sabe o valor das pequenas coisas,pous vai sempre esperar e depender das coisas grandiosas para sorrir...mas o mundo real é feito das pequenas coisas...feliz aquele que já descobriu isso....

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    1. Falou tudo, Gianni! Apenas acrescento o que ouvi uma vez: "A felicidade está nas coisas que a vida dá gratuitamente".

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