quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O NOJINHO DE BARATAS

ESTOU TENTANDO MUDAR MEUS HÁBITOS – até porque estou precisando – e ontem de manhã, quando acordei e ainda com os olhos embaçados, vi um pequeno vulto se movendo lentamente no chão, vindo da direção da porta. Esfreguei os olhos e vi que era uma barata “gigantesca”. Das duas uma, ou ela estava acordando também, ou estava desnorteada por causa de veneno – não importa –. Cabe aqui o adendo de que uma barata corre até um metro por segundo, considerando seu tamanho, proporcionalmente ao homem, o repulsivo inseto atingiria velocidade de até 150 km por hora! Mas lá estava ela, quase que passeando pela sala. Peguei minha arma letal contra baratas – meu chinelo de dedos – e mesmo ainda um tanto inebriado por causa do sono, já que era por volta das sete horas da madrugada, arremessei contra aquele bicho infeliz e o matei.
Não, elas não são assim, mas não quis colocar uma foto original.
Naquele momento, meu estômago embrulhou. De uns tempos pra cá, estou com essa coisa, não sei dizer exatamente o motivo, mas vamos voltar um pouco no tempo pra você entender o que estou querendo dizer.
Quando eu era menino, não tinha qualquer problema com baratas, aliás, até cheguei a criar algumas dentro de um vidro, mas as miseráveis não aguentavam muito tempo e morriam, talvez porque faltava alimento ou ar (estou rindo neste momento em que escrevo isso). Mais ou menos naquela época, saiu um filme, que inclusive assisti mais de uma vez e até me divertia, chamado “Joe e as Baratas” [Joe’s Apartment, filme de comédia musical de 1996 produzido pela MTV Films] que mostra esse asqueroso inseto falando, cantando e dançando.
Nunca tive medo de baratas e sempre que vejo uma, tenho o ímpeto de mover céus e terras para aniquilá-las a qualquer custo. A propósito, não consigo entender o medo de baratas sentido por algumas pessoas. O que será que elas pensam? Que a barata irá receber um raio do Gyodai, ficar gigante e destruir a casa? (se acaso isso acontecer, ligue imediatamente para os “Changeman”), ou que ela irá avançar e te morder? – cabe aqui mais um adendo de que sim, baratas mordem, mas apenas quando você está dormindo, li isso na revista Superinteressante – E aquela que pode causar ataques de pânico: A barata voadora.
A melhor definição de medo de baratas que ouvi, foi no filme “Eu estava justamente pensando em você” [Comet, comédia romântica de 2014], onde a protagonista define o medo de baratas que as mulheres têm dizendo que elas “são nojentas, portadoras de doenças comprovadas pelo fato de terem sido uma praga bíblica. Além disso, elas também amam pôr ovos em suas vaginas.”. Simplesmente hilário.
Odeio baratas, tenho verdadeira ojeriza pelas tais e sinto náuseas só de imaginá-las. Quando mato alguma, o faço quase que com ódio. De onde vem essa frescura? Não sei, sinceramente não sei. Só sei que foi assim. Estou usando este texto como terapia, mas é bem provável que eu não coma nada pelas próximas horas... (Ri de novo).
E por falar em comer, sabe aquele gatinho de estimação que você ou algum conhecido seu tem? Que é lindinho, com o pelo macio e tal? Então, vou te contar uma novidade: Ele adora comer baratas. E olha que nem vou mencionar a relação entre baratas e chocolates! Se você é um chocólatra, melhor pesquisar no Google antes de dar sua próxima mordida. (Agora estou rindo novamente porque você ficou com a pulga atrás da orelha, assim como eu fiquei).
Voltando ao início, depois de ter matado aquele monstrengo, peguei um papel, recolhi o cadáver esmagado, limpei aquela gosma no local e óbvio, não tomei café da manhã...
Ficou com nojinho também, né? Sei bem como é isso. •

Nenhum comentário:

Postar um comentário