terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O ANO DO CÃO (INCERTO)


Encontrei essa imagem na internet. O que está escrito,
não faço a menor ideia... Pode até ser que esteja
dizendo: "2018 é nóis, mano. Tamo junto!",
sei lá.... 
Enfim começou 2018! Quer dizer, ainda não, já que o ano do brasileiro só começa após o carnaval... Mas isso é assunto pra outra hora. Segundo o horóscopo chinês, este ano é do “Cão de Terra”, aos que acreditam em tais previsões, as pessoas serão mais tolerantes e terão mais empatia, tornando-o repleto de equilíbrio. Ainda de acordo com o prognóstico oriental, também estará em alta a lealdade, a honestidade e a fidelidade, porém, também teremos momentos ruins e de fraqueza. Já para os mais céticos, o futuro é sempre incerto e, com relação a 2018, não será nada diferente. A começar pelo fato de ser ano eleitoral e de Copa do mundo (preciso explicar a correlação?). Isso sem contar com as remanescentes questões sobre as reformas da Previdência e Tributária. Será que serão aprovadas? E se forem, poderão elas contribuir para melhorar as contas públicas e fortalecer a competividade da economia brasileira?

E como diz a famosa frase: “Para olhar para o futuro, precisamos olhar para o passado”. Em 2017, muitos especialistas, economistas (e tudo mais “istas”) teceram diversos comentários dizendo que o Brasil finalmente deixou para trás a mais profunda depressão econômica da sua história, mencionando coisas como crescimento do PIB, queda da inflação e da taxa Selic, mas o brasileiro é contestador (principalmente depois que inventaram a internet), por isso, há quem diga que a inflação só caiu porque não se tem dinheiro para comprar e que nossa economia está tão asfixiada que não tem “Black Friday” que dê jeito! Quem estará certo? Antes de responder, pense em como você usou seu dinheiro nos últimos meses.

Voltando a falar sobre a maior de todas as incertezas (refiro-me à eleitoral e não ao fato de o Brasil ser hexa). Por mais que se fale em nomes como Bolsonaro, Lula, Marina Silva & Cia. Ltda., ainda não sabemos ao certo quem serão os candidatos, muito menos o que farão se eleitos. A incerteza é reforçada nas pesquisas que mostram que a maioria dos eleitores ainda não optou por nenhum dos que estão aí correndo com pré-campanhas nem um pouco veladas – e ilegais, diga-se de passagem –. Todos, sem exceção, têm taxas de reprovação maiores do que as de aprovação. Aliás, as únicas coisas certas para este ano são: muitos políticos vão mentir pra caramba, pois ainda há quem acredite em “Contos de Fadas contemporâneos”, você vai ter que ser cada vez mais criativo, ter mais iniciativa e continuar matando um leão por dia.

Enfim, que em 2018 tenhamos sucesso em nossas escolhas, que haja um real crescimento econômico, que os políticos corruptos sejam presos (ou, no mínimo, impedidos de concorrerem a cargos públicos) e que, acima de tudo, tenhamos paz. •

Esta crônica também foi ao ar pela Rádio Sete Colinas (101,7 FM) de Uberaba e publicada no Jornal de Uberaba.

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