sábado, 23 de abril de 2016

VOLTANDO A FALAR DE INFÂNCIA

Depois do sucesso que foi o último post – obrigado meus amigos, pelo apoio! – e atendendo aos inúmeros pedidos, volto aqui para contar um pouco mais sobre minha famigerada infância. Foram várias as perguntas sobre o que falei no início do último texto, especialmente querendo saber sobre o que eu fiz na oficina de meu avô.
Crianças, não brinquem com eletricidade!



Bom, lá estava eu passando um final de semana na casa de meus avós quando resolvi me enfiar na pequena oficina de meu avô. Ele consertava guarda-chuvas e pequenos eletrodomésticos, sendo assim, ferramenta era o que não faltava. Aproveitando um momento em que ele estava ausente, e vendo todo aquele material disponível, resolvi montar eu mesmo um Transformer. Sim, meus caros amigos, eu peguei um caminhãozinho de plástico – que já gasto, estava só a carcaça – e comecei a colocar peças nele. Primeiro, uma placa de ferro de passar roupa, depois outra de um rádio de pilhas, juntei com algumas hastes de guarda-chuva e pronto, só faltava o toque final.
Tive que trocar os fusíveis. E o medo de tomar choque?
Sentindo-me o próprio Dr. Frankenstein, peguei um fio com um plugue, conectei uma parte de uma ponta, a outra na outra e... Enfiei na tomada! Só que ao invés de meu pequeno Optimus Prime ganhar vida, o fio começou a derreter, deu uma faísca entre as antenas, seguindo de um estouro. No segundo seguinte, só escutei minha avó gritar pelo meu avô, perguntando o que tinha acontecido. Ele veio correndo e vendo meu malfeito, me levou até a caixa de fusíveis e me fez trocar o que eu havia queimado. Naquela época, as caixas de fusíveis eram grandes e com fusíveis de louça. Imagina aí meu terror...
Óbvio que eu fiquei morrendo de medo, mas não vou mentir e dizer que nunca mais fiz coisa semelhante. Ainda assim aqui serviu para me ensinar que eu não seria capaz de criar meu próprio Transformer. Triste realidade.
Não fiquem com vergonha e compartilhem suas experiências também! Tenho certeza que todos vão gostar de saber que eu não fui o único menino maluquinho.

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